Pois bem, têm chovido muitas críticas ao projecto musical e à organização, mas por outro lado, muitos são os que se congratulam com a notícia, pois esta é a única forma de poderem assistir a um concerto dos Queen, ou quase Queen, por faltar o mítico (e já falecido) Freddie Mercury e o baixista John Deacon, aposentado do mundo da música.

Esta chuva nas redes sociais parece mostrar que, e visto que já passaram quase 25 anos desde o desaparecimento da lenda (Freddie), o público, de um modo geral, não entende que se trata de uma parceria entre os membros dos Queen (Brian May e Roger Taylor) com o Adam Lambert, daí apresentarem ambos os nomes, pois o objectivo não é, nem nunca será, substituir o incrível Freddie Mercury, mas sim homenageá-lo, como acontece em diversos momentos ao longo dos concertos que o grupo proporciona.

Fazem sentido as críticas que são feitas a Adam Lambert?

Não. Adam Lambert parece ser um dos poucos cantores da actualidade com capacidade vocal para interpretar Freddie Mercury de uma forma relativamente aproximada e bastante competente. Adam não tem medo de arriscar e é também um showman, criando grande empatia com o público e uma excelente simbiose com a restante banda.

Valerá a pena o concerto que o grupo tem para nos proporcionar?

Claramente. Pela análise que nos foi possível efectuar, os concertos estão muito bem conseguidos. A banda está em excelente forma e Adam Lambert é um parceiro à altura do desafio. Contudo, não é Queen, é metade dos Queen, com o apoio de Adam Lambert, vários outros músicos e grandes vídeos de Freddie Mercury nos ecrãs gigantes. Quem conseguir compreender isto, poderá assistir ao concerto e não sairá defraudado, de todo.10

Pensem neste acontecimento como sendo o maior tributo aos Queen que alguma vez existirá. A partir daí, decidam se é suficiente ou se preferem antes ficar em casa a assistir ou recordar o concerto do Live at Wembley no vosso computador, com toda a banda original.

Aqueles que são realmente fãs, não deveriam preocupar-se em criticar algo que não merece crítica. Bandas como The Doors ou Pink Floyd não voltam, e o mais perto que os fãs conseguem estar de as ver é através de bandas de tributo (como Riders on The Storm ou Brit Floyd, respectivamente) ou assistindo a concertos a solo dos ex-integrantes dos míticos grupos (Roger Waters ou David Gilmour, por exemplo). Neste caso, temos dois integrantes originais dos Queen presentes e vários substitutos à altura. É caso para dizer: Obrigado pela oportunidade!


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