Eis o exemplo de um projecto que avançou contra tudo e contra todos, numa posição absolutista e capitalista, esquivando-se incrivelmente de toda e qualquer impedição ambiental ou de património. Apesar de ser considerada uma Barragem de completa irrelevância para a rede energética nacional, a verdade é que foi contruída, destruindo aquela que era considerada em todo o Mundo como uma das mais belas Linhas de Comboio em via estreita bem como toda a sua paisagem que desaparecerá ao longo de muitos quilómetros.

Dirão que a evolução tem o seu preço, que talvez a destruição da linha centenária não seja desculpa suficiente, mas terão sido os acidentes nela ocorridos o “bode espiatório” para que tal projecto, de interesses diversos, avançasse sem qualquer tipo de travão?

Os fundos Europeus envolvidos, assim como os programas energéticos existentes, terão sido um provável empurrão.
Perde-se a paisagem, a beleza, a história… Ignora-se Trás-os-Montes e o que nele existe, mais uma vez, como sempre acontece.


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