A investigação, desencadeada em 2017 por denúncia da Unidade de Integridade no Ténis (TIU), que detectou irregulares relacionadas com jogos combinados nos torneios ITF Futures – escalão de nível profissional inicial, que tem como propósito permitir aos atletas mais jovens a soma de títulos e subida no ranking mundial – e Challenger – escalão de nível médio que permite o acesso aos maiores torneios da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), assim como aos Grand Slams.
Segundo um comunicado da Europol, os suspeitos terão subornado jogadores profissionais de modo a garantirem resultados predeterminados e utilizaram identidades de milhares de cidadãos para apostar nos jogos.
Havia um grupo de criminosos Arménios a utilizar um tenista profissional como intermediário entre o gangue e os profissionais envolvidos. Após de subornarem os jogadores, os membros do gangue compareciam nos jogos, deste modo garantiam que os atletas cumpriam com o acordo, dando também as ordens a outros elementos do grupo para avançarem com as apostas a nível nacional e internacional.
Em acção policial, a Guarda Civil espanhola efectuou 11 buscas domiciliárias, que resultou na apreensão de 167 mil euros em dinheiro, uma espingarda, mais de 50 aparelhos electrónicos, cartões de crédito, cinco veículos de luxo e documentação relacionada com o caso. Procederam também ao congelamento de 42 contas bancárias.