Este aumento vai ocorrer devido ao contínuo aumento do consumo de combustíveis fósseis a nível mundial que, juntamente com a fraca capacidade de absorção desses gases malignos, vão ver os campos e florestas secar a um ritmo acelerado.

Descrevendo estas previsões como “preocupantes”, os cientistas reiteram que é necessário remar contra a maré para reverter a situação, reduzindo drasticamente as emissões de carbono.

Estas novas previsões foram baseadas na monitorização levada a cabo pelo observatório de Mauna Loa, no Havai, que registou um aumento de 30% na concentração de CO2 desde 1958.

Em 2018, este observatório registou concentrações de mais de 410 partes por milhão (ppm) em Abril, considerado o nível mais alto alcançado nos últimos 800 mil anos. Este ano, os níveis de CO2 na atmosfera deverão atingir os 411 ppm.

A previsão do Met Office prevê que o aumento médio de CO2 ultrapasse os 2,75 ppm, o terceiro maior aumento anual já registado, correspondendo apenas a dois anos em que ocorreram os eventos de aquecimento do El Nino Pacific. Os níveis de CO2 estarão novamente em alta após as emissões de gases terem atingido níveis sem precedentes no ano transacto, anulando as esperanças de que o planeta tenha finalmente atingido o “pico de carbono”.

Em 2019, uma oscilação ascendente na temperatura tropical do Oceano Pacífico tornará muitas regiões mais quentes e secas, o que reduzirá a capacidade de absorção de CO2 por parte da natureza, o que terá um enorme impacto na atmosfera. Para além da seca, a desflorestação em massa da Amazónia e outras selvas estão a contribuir gravemente para o agravamento do problema.


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