Desenhado pelo arquitecto francês Jean Nouvel, o Museu Nacional do Catar foi já inaugurado em Doha, capital daquele país. No conceito estão as rosas do deserto, que são formações de areia cristalizada típicas da região do Golfo Pérsico.

Com mais de oito mil metros quadrados de exposição, o museu é dedicado essencialmente à história local, que vai desde a cultura nómada dos pescadores até à actualidade, onde o petróleo e o gás natural são a figura principal. Jean Nouvel, autor do museu Louvre Abu Dhabi (2017), do Instituto do Mundo Árabe de Paris (1987) e da ampliação do Museu Rainha Sofia em Madrid (2005), declarou ao El País que o projecto é a identidade do Catar em forma material: “um lugar de encontro entre o mar e o deserto”. No entanto, tratando-se de um país não democrático, mas que quer acolher uma cultura progressista, Jean Nouvel defende que não projectou “uma arquitectura autoritária” ao serviço da propaganda do governo, afirmando veemente que esse não é o caso do seu museu.


   
Nouvel, que venceu o Prémio Pritzker 2008, vem juntar este projecto a uma série de outras obras que transformaram Doha numa capital de nível mundial nas últimas décadas. Também assinadas por outros Pritzker, muitos outros projectos foram já avante, como a Biblioteca Nacional, projectada por Rem Koolhaas, autor da Casa da Música no Porto, assim como vários estádios de futebol, desenhados por Norman Foster ou Zaha Hadid, que foram ou estão a ser erguidos a pensar no Mundial de 2022.


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