O comité que trabalha sob o Conselho Nacional de Segurança norte-americano (NSC) vai convidar cépticos para integrar um painel que questiona a veracidade científica acerca do aquecimento global, revelaram oficiais do governo citados pelo ”The Washington Post”. O plano da Casa Branca é defendido por William Happer, um físico e director sénior do Conselho Nacional de Segurança, que refutou o impacto prejudicial das emissões de CO2 na atmosfera.

Este painel tem um plano de acção que prevê a contestação formal dos recentes relatórios federais, incluindo a Avaliação Nacional do Clima, que é um estudo inter-institucional divulgado em Novembro passado, que identifica as ameaças impostas pelo aquecimento global aos EUA.

O relatório relaciona as alterações climáticas com o aumento dos desastres naturais, tendo alertado para os terríveis efeitos de não parar o aumento das temperaturas globais. Apenas alguns dias após a divulgação do estudo, Donald Trump declarou aos repórteres: “Eu não acredito nisso”, defendendo que o estudo havia sido preparado por funcionários da administração Obama, embora os cientistas neguem a ligação.

Há também uma enorme preocupação com a influência de Happer, o agente sénior do NSC que estabelece um papel importante no comité proposto e que chama de ”culto” ao consenso científico sobre as alterações climáticas. Happer já dirigiu um painel de cépticos chamado ”CO2 Coalition” (Coligação CO2), um grupo que, segundo defende o Climate Investigations Center, recebeu financiamento da Mercer Family Foundation, pertencente a diversos políticos de Direita.


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