O departamento de vida selvagem de Sabah anunciou que este animal raro, com 30 anos de idade, foi dado como morto, ainda sem causa de morte devidamente confirmada. Contudo, algumas reportagens anteriores, nomeadamente do jornal “The Guardian”, sugerem que o animal sofria já de alguns problemas nos rins e no fígado.​​​​​​​ Iman, a sua única companheira, foi capturada em 2014 e é agora a única sobrevivente desta subespécie no país.

Os especialistas de vida selvagem estimam que existem apenas entre 30 a 80 rinocerontes-de-sumatra em todo o mundo, maioritariamente na Indonésia, nas ilhas de Sumatra e Bornéu.

A morte de Tam colocou pressão nos esforços dos movimentos de conservação que estavam a tentar gerar crias de Iman, através de fertilização in vitro. Augustine Tuuga, director do departamento de vida selvagem, referiu que houveram problemas com o útero da fêmea, pelo que esta é agora incapaz de ficar grávida, conseguindo, no entanto, produzir óvulos.

“Apenas temos que cuidar do último rinoceronte. É tudo o que podemos fazer, e tentar – se possível – trabalhar com a Indonésia”, disse Augustine Tuuga.


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